Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(6): 1655-1662, jun. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439833

ABSTRACT

Abstract We investigated whether racial discrimination accelerates the weight and Body Mass Index (BMI) gain in Blacks and Browns participants of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) in four years of follow-up. We compared body weight and BMI between the 1st (2008-2010) and 2nd visit (2012-2014) of 5,983 Blacks and Browns participants. Exposure to racial discrimination and covariates (age, sex, education, and research center) were obtained at the 1st visit. Linear mixed effects models stratified by race/skin color were used. Report of racial discrimination was more frequent among Blacks (32.1%) than Browns (6.3%). During the follow-up period, Blacks and Browns gained an average of 1.4kg and 1.2kg, respectively. This increase was greater among those who reported discrimination when compared to those who did not, both in Blacks (2.1kg vs.1.0kg, p < 0.001) and Browns (1.9kg vs. 1.1kg, p < 0.05). The results of the interaction between racial discrimination and time showed that Blacks, but not Browns, who reported racial discrimination had greater weight and BMI gains between visits. Our results suggest that reducing racial discrimination would contribute to prevent and/or control obesity increase in the country.


Resumo Investigou-se se a discriminação racial acelera o ganho de peso corporal e o Índice de Massa Corporal (IMC) em pretos e pardos participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) em quatro anos de seguimento. Comparou-se o peso corporal e o IMC entre a 1ª (2008-2010) e a 2ª visita (2012-2014) de 5.983 participantes pretos e pardos. A exposição à discriminação racial e às covariáveis ​​(idade, sexo, escolaridade e centro de pesquisa) foram obtidas na 1ª visita. Foram utilizados modelos lineares de efeitos mistos estratificados por raça/cor da pele. O relato de discriminação racial foi mais frequente entre pretos (32,1%) do que em pardos (6,3%). Durante o período de acompanhamento, pretos e pardos ganharam uma média de 1,4kg e 1,2kg, respectivamente. Esse aumento foi maior entre os que relataram discriminação, quando comparados aos que não relataram, tanto em pretos (2,1 kg vs. 1,0 kg, p < 0,001) quanto em pardos (1,9kg vs. 1,1kg, p < 0,05). Após ajustes, os pretos, mas não os pardos, que relataram discriminação racial apresentaram maiores ganhos de peso e IMC entre as visitas. Nossos resultados sugerem que a redução da discriminação racial pode contribuir para prevenir e/ou controlar o aumento da obesidade no país.

2.
Rev. bras. estud. popul ; 40: e0247, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521756

ABSTRACT

Abstract This article aims to analyze residential segregation by race (racial segregation) and income (economic segregation) in Brazil and explore its relationship with socioeconomic and socio-spatial factors. Residential segregation was assessed using the dissimilarity index based on the 2010 demographic census and considering urban census tracts since segregation is sociologically considered an urban problem. The results for racial segregation showed that it is more evident in cities in the South and Southeast of Brazil and mainly affects the self-declared black population. The approach used to calculate economic segregation involved examining the income level of different low-income groups. Therefore, we consider families that earned between 0 and 1 minimum wage as the group with the greatest social vulnerability. We did not find significant correlations between racial and income segregation indices with aspects such as urbanization (urban population size). Finally, we present the racial segregation indices stratifying families by income thresholds for the 27 Brazilian capitals and conclude that per capita household income is a preponderant factor for the segregation of the poorest, especially in families whose residents self-identify as black.


Resumo Este artigo tem como objetivo analisar a segregação residencial por raça (segregação racial) e renda (segregação econômica) no Brasil e explorar sua relação com fatores socioeconômicos e socioespaciais. A segregação residencial foi avaliada pelo índice de dissimilaridade baseado no Censo Demográfico de 2010 e considerando setores censitários urbanos, uma vez que a segregação é entendida sociologicamente como um problema urbano. Os resultados mostram que a segregação racial é mais evidente nas cidades do Sul e Sudeste do Brasil, atingindo principalmente a população autodeclarada preta. A abordagem utilizada para calcular a segregação econômica envolveu examinar o nível de renda de diferentes grupos de baixa renda. Portanto, consideramos as famílias que ganham entre 0 e 1 salário mínimo - o grupo de maior vulnerabilidade social. Não encontramos correlações significativas entre os índices de segregação racial e de renda com fatores como a urbanização (tamanho da população urbana). Por fim, apresentamos os índices de segregação racial estratificando as famílias por faixas de renda para as 27 capitais brasileiras e concluímos que a renda domiciliar per capita é fator preponderante para a segregação dos mais pobres, principalmente nas famílias cujos moradores se autodeclaram pretos.


Resumen Este artículo tiene como objetivo analizar la segregación residencial por raza (segregación racial) y renta (segregación económica) en Brasil y explorar su relación con factores socioeconómicos y socioespaciales. La segregación residencial se evaluó utilizando el índice de disimilitud con base en el censo demográfico de 2010 y considerando las secciones censales urbanas ya que la segregación es considerada sociológicamente como un problema urbano. Los resultados para la segregación racial mostraron que esta es más evidente en ciudades del sur y del sudeste de Brasil y que afecta principalmente a la población autodeclarada negra. El enfoque usado para calcular la segregación económica implicó examinar el nivel de ingresos de diferentes grupos de bajos ingresos. Por lo tanto, consideramos que las familias que ganaban entre cero y un salario mínimo son el grupo con mayor vulnerabilidad social. No encontramos correlaciones significativas entre los índices de segregación racial y los de ingresos con factores como la urbanización (tamaño de la población urbana). Finalmente, presentamos los índices de segregación racial estratificando a las familias por umbrales de renta para las 27 capitales brasileñas y concluimos que la renta per cápita de los hogares es un factor preponderante para la segregación de los más pobres, en especial en las familias cuyos habitantes se autodeclaran negros.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(3): e00017916, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-839675

ABSTRACT

Nosso objetivo foi investigar a associação da posição socioeconômica no curso de vida e da mobilidade social intrageracional com o baixo consumo de frutas e hortaliças, inatividade física no lazer e tabagismo entre 13.216 homens e mulheres participantes da linha de base do ELSA-Brasil (2008-2010). A posição socioeconômica na infância, juventude e vida adulta foi aferida pela escolaridade materna, classe sócio-ocupacional da primeira ocupação e classe sócio-ocupacional da ocupação atual, respectivamente. Desvantagens sociais na vida adulta foram consistentemente associadas à maior prevalência dos três comportamentos analisados em homens e mulheres. Entretanto, a posição socioeconômica na juventude e infância foi associada aos comportamentos de forma menos consistente. Por exemplo, enquanto a baixa escolaridade materna reduziu a chance de tabagismo passado (mulheres) e atual (homens e mulheres), ela foi associada à maior chance de inatividade física no lazer entre as mulheres. Já a exposição à baixa posição socioeconômica na juventude aumentou as chances de tabagismo passado (homens e mulheres) e atual (mulheres). A análise das trajetórias sociais deu suporte adicional à maior importância das desvantagens na vida adulta para comportamentos de risco, já que apenas indivíduos que ascenderam para a classe socio-ocupacional alta não apresentaram maior chance destes comportamentos quando comparados aos participantes que sempre pertenceram à classe sócio-ocupacional alta. Nossos resultados apontam que desvantagens socioeconômicas na vida adulta parecem ser mais relevantes para comportamentos de risco do que as desvantagens na infância e adolescência.


Our objective was to investigate the association between lifetime socioeconomic status and intra-generational social mobility and low consumption of fruits and vegetables, leisure-time physical inactivity, and smoking among 13,216 men and women participating in the baseline of the ELSA-Brazil study (2008-2010). Socioeconomic status in childhood, adolescence, and adulthood was measured by maternal schooling, socio-occupational class of the first occupation, and socio-occupational class of the current occupation, respectively. Social disadvantages in adulthood were consistently associated with higher prevalence of the three behaviors analyzed in men and women. However, socioeconomic status in youth and childhood was less consistently associated with the behaviors. For example, while low maternal schooling reduced the odds of past smoking (women) and current smoking (men and women), it was associated with higher odds of leisure-time physical inactivity in women. Meanwhile, low socioeconomic status in youth increased the odds of past smoking (men and women) and current smoking (women). Analysis of social trajectories lent additional support to the relevance of disadvantages in adulthood for risk behaviors, since only individuals that rose to the high socio-occupational class did not show higher odds of these behaviors when compared to participants that had always belonged to the high socio-occupational class. Our findings indicate that socioeconomic disadvantages in adulthood appear to be more relevant for risk behaviors than disadvantages in childhood and adolescence.


Nuestro objetivo fue investigar la asociación de la posición socioeconómica en el curso de vida y de la movilidad social intrageneracional, con el bajo consumo de frutas y hortalizas, inactividad física en el tiempo libre y tabaquismo entre 13.216 hombres y mujeres, participantes de la línea de base del ELSA-Brasil (2008-2010). La posición socioeconómica durante la infancia, juventud y vida adulta se midió por la escolaridad materna, clase socio-ocupacional de la primera ocupación y clase socio-ocupacional de la ocupación actual, respectivamente. Las desventajas sociales en la vida adulta fueron consistentemente asociadas a una mayor prevalencia de los tres comportamientos analizados en hombres y mujeres. Entretanto, la posición socioeconómica en la juventud e infancia se asoció a los comportamientos de forma menos consistentes. Por ejemplo, en cuanto a la baja escolaridad materna redujo la oportunidad de tabaquismo pasado (mujeres) y actual (hombres y mujeres), ésta se asoció a una mayor oportunidad de inactividad física en el tiempo libre entre las mujeres. Ya la exposición a la baja posición socioeconómica en la juventud aumentó las oportunidades de tabaquismo pasado (hombres y mujeres) y actual (mujeres). El análisis de las trayectorias sociales dio apoyo adicional a la mayor importancia de las desventajas en la vida adulta para comportamientos de riesgo, ya que sólo individuos que ascendieron a la clase socio-ocupacional alta no presentaron una mayor oportunidad de estos comportamientos, cuando se comparan con los participantes que siempre pertenecieron a la clase socio-ocupacional alta. Nuestros resultados apuntan que las desventajas socioeconómicas en la vida adulta parecen ser más relevantes para comportamientos de riesgo que las desventajas en la infancia y adolescencia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Risk-Taking , Social Class , Smoking , Health Status , Feeding Behavior , Leisure Activities
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL